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DE UMA MORTE ANUNCIADA: O TRÂNSITO EM PARINTINS
A falta de seriedade na
legislação de trânsito, ausência de planejamento urbano e a falta de respeito
com a vida humana podem ser apontadas como as principais causas do aumento no
índice de acidentes de trânsito na cidade de Parintins. Com isso, ficam as
interrogações da sociedade sobre as punições.
“Caso houvesse mais
rigor, se houvesse seriedade mesmo, se a legislação de trânsito fosse mais
severa, eu tenho certeza de que muitas vidas seriam poupadas, muitas famílias
não estariam vivendo a dor da perda do seu ente querido, e os motoristas não
estariam cometendo tantas atrocidades nas estradas, não estariam cometendo
tantas irresponsabilidades. A legislação de trânsito deveria ter como principal
foco a vida humana”, desabafa Greyce Guerreiro, a respeito da perda de sua
filha Priscila Guerreiro, universitária de Administração da Universidade
Federal do Amazonas, vítima de um acidente de trânsito no dia 14 de fevereiro
de 2013 em Parintins.
A má conservação das ruas, a
inexistência de pistas duplicadas, a falta de pavimento de boa qualidade e o
aumento no número de veículos são fatores que contribuem para o crescimento dos
acidentes de trânsito no município, dificultando o tráfego seguro dos veículos
e demais usuários das vias. Outros fatores que somam de maneira significativa
para este crescimento é a ausência de fiscalização e a falta de municipalização
no trânsito da cidade. A inexistência de fiscalização no trânsito é um dos - se
não o - principal fator que contribui para o alto índice de acidentes de
trânsito.
Opinião
Existe,
ainda, a questão da imprudência, que ocorre principalmente por causa da falta
de educação e conscientização dos condutores e pedestres. O acadêmico da
Universidade Estadual do Amazonas, Eduardo Setúbal, fala que seria de suma
importância a inclusão da matéria trânsito nas escolas, desde o ensino básico
até a faculdade. “A falta de educação no trânsito no Brasil é algo vergonhoso. A
imprudência é consequência da falta de educação, principalmente da falta de
educação no trânsito!”, aponta.
Estatísticas
de ocorrências atendidas pelo Comando de Policiamento do Interior, quartel em
Parintins do 11º Batalhão de Polícia Ostensiva e Proteção ao Meio Ambiente,
apresentam os episódios em que o policiamento foi acionado para atender as
ocorrências de trânsito em Parintins. No ano de 2012 foram atendidos 615 casos,
acatando desde as infrações até os acidentes de trânsito sem vítimas ou tendo
vítima fatal. Em janeiro de 2013, este número aumentou de maneira expressiva,
pois, se no primeiro mês de 2012 houve onze ocorrências de acidentes de
trânsito com vítimas, em 2013 este índice subiu para quinze acidentados.
Autoridades e órgãos competentes
O
major Valadares Pereira de Souza Júnior destaca o fato de haver muitos menores
de idade conduzindo veículos, relembra a falta de educação no trânsito da
cidade e também fala sobre a municipalização da cidade: “A lei da
municipalização do trânsito em Parintins já foi aprovada e inclusive foi até
criada uma secretaria que cuidaria especificamente destes assuntos, porém nunca
entrou em vigor. Para que o trânsito de Parintins seja melhorado tem que haver
uma iniciativa da prefeitura municipal juntamente com o Departamento Estadual
de Trânsito do Amazonas (Detran) e a Policia Militar”.
Na
maioria dos casos de acidentes de trânsito em Parintins há vítimas fatais e não
fatais, que são acompanhadas de acordo com a instituição que é acionada. A 3ª
Delegacia Regional de Polícia Civil de Parintins realiza este controle e
acompanhamento diariamente. No período de janeiro a dezembro do ano de 2012
foram registrados 183 casos de acidentes de trânsito. Fazendo uma comparativa
dos dois primeiros meses dos anos de 2012 e 2013, pode ser notado novamente o
aumento expressivo nas ocorrências registradas, pois os números subiram de 8
casos em 2012 para 56 casos registrados em 2013.
O
delegado Ivo Cunha destaca os procedimentos que a Polícia Civil efetua desde o
momento em que é feita a denúncia que houve acidentes de trânsito, até o
momento em que a polícia realiza os trâmites. “Nós realizamos o flagrante em
alguns casos, e em outros, prevalece o inquérito policial, o qual serve como
peça preparatória para levar ao Ministério Público, então nós ouvimos as testemunhas
e fazemos a perícia”, explica Cunha. É citado também, que as principais causas
dos acidentes são devido a 70% da população parintinense não obter a Carteira
Nacional de Habilitação (CNH), sem o conhecimento necessário sobre as leis de
trânsito, ocasionando assim imprudências, falta de manutenção dos automóveis e
veículos conduzidos por menores.
Registro de ocorrências nos
hospitais
Por
conta dessas negligências, a segurança nas vias da cidade diminui de acordo com
a quantidade de pessoas que adquirem seus meios de transporte sem qualquer tipo
de conhecimento prévio.
Os
dados dos hospitais são ainda mais alarmantes, com um aumento contínuo no
decorrer dos primeiros meses até o fim do ano 2012, pois nem todo acidente é registrado
nas delegacias locais, ao contrário dos hospitais.
No ano de 2012, houve o
total de 1.830 acidentes, com média de 153 registros por mês, incluindo vítimas
fatais e não fatais. O índice mais elevado no ano passado ocorreu no mês de
outubro, com 197 acidentes. Neste ano, somente entre os meses de janeiro e
fevereiro foram superados os números do ano anterior, com 105 e 113 casos
registrados, respectivamente.
Sobre as estatísticas
do Hospital Regional Dr. Jofre de Matos Cohen, o índice de acidentes é bem
inferior quando comparado ao Hospital Padre Colombo, com média de 36 acidentes
registrados por mês.
As diferenças da
quantidade de registros nos hospitais e nas delegacias mostram que, por conta
da situação irregular de muitos condutores na cidade, poucos realizam
ocorrência sobre os acidentes, que na maioria das vezes envolvem menores de
idade e adultos sem habilitação. A falta de conhecimento sobre as leis de
trânsito dos condutores somado a ausência de fiscalização e acompanhamento dos
órgãos responsáveis, geram um resultado alarmante, visto que o índice de
acidentes de trânsito em Parintins cresce gradativamente.
Sugestões e alternativas
O professor Alexsandro
Medeiros atua do no colegiado do curso de Serviço Social da Ufam e é um dos
organizadores da Comissão Permanente de Mobilização dos Movimentos Sociais. Ele
sugere soluções e alternativas para que estas ocorrências sejam minimizadas.
“Faltam políticas públicas (ações governamentais, municipais e estaduais) que
possam dar conta da solução dos problemas do trânsito em Parintins. Uma vez
identificado o problema é preciso formar uma agenda com soluções que possam
assegurar a implementação de ações que possam diminuir os problemas de trânsito
da nossa cidade”, destaca.
No Brasil não há uma
legislação de trânsito rigorosa, as leis são muito falhas, as penalidades são
muito leves do que realmente deveriam ser. “Quem não obedece as leis de
trânsito tem que ser penalizado, muito mais do que penalizar, é preciso haver
um trabalho de educação no trânsito, pois não podemos culpabilizar o Estado
pelos acidentes que vem ocorrendo ultimamente: a sociedade também tem uma
parcela de culpa e responsabilidade”, declara Medeiros.
Em uma audiência pública
que ocorreu no dia 22 de março de 2013, na Câmara Municipal, o prefeito de
Parintins Alexandre da Carbrás confirmou a existência da aceitação da lei de
municipalização do trânsito na cidade, aprovada em 2012, e que está averiguando
se há ilegalidades, de acordo com a situação, se comprometeu a colocar em
vigor. Ele afirmou também que está se empenhando para criar a empresa municipal
de trânsito.
Kethleen Guerreiro Rebêlo
Fonte: Secretaria Geral
Hospital Dr. Jofre Cohen
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Fonte: Administração Hospital Pe. Colombo. Estatística de acidentes de trânsito que deram entrada no Hospital Padre Colombo, demonstra claramente o aumento dos incidentes. |
E agora? O que dizer para a população senhora ex-secretaria de saúde de Parintins, Enfermeira MARIA DO DESTERRO REGO, pois quando era o antigo secretario, só sabiam criticar o trabalho da outra gestão, tanto você como o diretor do hospital Jofre Cohen e agora da a cara a tapa, e sobre o seu amante o DR. OSVALDO FERREIRA atual diretor do Hospital. Pergunta-se o que vai dizer o governador OMAR a respeito disso, precisamos que haja respeito pela população e não essa pouca vergonha, envie essa mensagem para outras pessoas. O Diretor deveria ser exonerado do cargo assim como a enfermeira MARIA DO DESTERRO.
ResponderExcluirCaiu a casa da tão poderosa’’Enfermeira Maria do Desterro Rego, que antes de ser Secretaria de Saúde, era uma simples Gerente de enfermagem do Hospital Jofre Cohen de Parintins, o qual só assumiu esse cargo a mais de 10 anos, graças ao seu amante DR. Osvaldo Ferreira (Diretor). Quanto mal essa enfermeirinha fez? Mais, seu telhado era de vidro e se quebrou, e a casa caiu, agora só falta a casa do então Diretor, pois foi ele quem indicou a enfermeirinha ou melhor sua amante, a ser Secretaria de Saúde de Parintins.
Urgente!!! Plantão de noticias do Hospital Jofre Cohen de Parintins.
Diretor do Hospital DR. Osvaldo Ferreira, tinha amante há mais de 10 anos, adivinham quem era? Enfermeira Maria do Desterro Rego ex-gerente de enfermagem, ex-secretaria de saúde e finalmente EX-AMANTE, agora tudo e EX. RSRSRSRSRSRSRSRSRS.
Cadê a cara do Diretor do Hospital Jofre Cohen DR. Osvaldo Ferreira, tão moralista mais mantinha caso a mais de 11anos, com sua enfermeira Maria do Desterro, e sobre notas frias que ele sempre vem emitindo, superfaturando as licitações e enfim, e um tremendo pilantra defasado de cordeirinho, só ti compra quem não te conhecer.