“Jornais e
revistas têm fotos, e a televisão, a imagem. No rádio, o que faz a
diferença é o som. Óbvio, não? A maioria das rádios
jornalísticas e dos repórteres despreza, subestima sua principal
matéria-prima. Não se trata aqui do som da voz do apresentador ou
do repórter. Mas da música, do ambiente, dos gritos, das sirenes,
do bate-boca, do choro, enfim, de tudo o que cerca uma situação que
não deve simplesmente ser relatada por meio de um texto ou de uma
entrevista” (PARADA, 2000, p.31).
O Jornal
da Amazônia, informativo radiofônico do Sistema Alvorada de Comunicação, veiculou no
dia 25 de fevereiro várias notícias com sonoras (áudio de
entrevistados) que não foram editadas. As falas dos entrevistados
começavam e não terminavam, foi perceptível a falta de edição no
momento em que era colocada uma cortina (áudio de corte) em cima dos pronunciamentos.
Em todas as
notícias, sem exceção, ocorreu isso. Essa falta de edição no
radiojornal compromete a credibilidade do Sistema, pois mostra falta
de compromisso com o ouvinte. Marcelo Parada, afirma que: “A edição
pode ser comparada à montagem de um quebra-cabeças, para que o
ouvinte tenha uma matéria com começo, meio e fim” (p.60).
É imprescindível a edição nos radiojornais, pois mostra que além de
um trabalho de entrevista, houve um trabalho de apuração das
informações e também uma preocupação com os ouvintes, para que eles
entendessem de forma plena o que estava sendo veiculado.
Yasmin Gatto Cardoso
As edições no rádio em PArintins não são feitas mesmo! Uma irresponsabilidade.
ResponderExcluirO LACRIMA MORREU?
ResponderExcluirCADÊ AS POSTAGENS?
FAZEM 10 DIAS QUE NADAAAAAAAAA!