A edição do dia 27 de março do O Jornal da Ilha traz logo na capa várias chamadas, para ser mais específica, são sete no total. A diagramação da capa está confusa e deixa o leitor sem entender qual a principal matéria do jornal. Sabe-se que o projeto gráfico de qualquer jornal existe para que os leitores possam ter uma leitura mais clara e mais leve.
E essa junção de conteúdo e forma permite melhor entendimento das notícias, segundo Paulo Francisco (2008) “a união da forma e do conteúdo, base radical não só de um jornal, mas de qualquer produto gráfico, faz de um diálogo equilibrado entre o jornalista e o diagramador requisito básico para a produção de uma publicação bem elaborada” (p.6). O que se percebe no jornal é que nem a forma tampouco o conteúdo estão bem elaborados.
Ao folhear o periódico fica claro que as “notícias” são muito parciais. O leitor não tem noção do que de fato ocorreu, além de a maioria das matérias serem de assessoria de imprensa ou copiadas de outros jornais.
Um jornal que tenta noticiar tudo e não consegue falar ao leitor os fatos propriamente ditos deve rever a forma do seu “fazer jornalístico”, pois se infere que um veículo de COMUNICAÇÃO, no mínimo deva informar os leitores.
Yasmin Gatto Cardoso
Referência:
CAETANO, Paulo Francisco. UM DIÁLOGO VISUAL: A importância do ensino de planejamento visual gráfico na formação de profissionais da comunicação. Faculdade Salesiana Maria Auxiliadora, 2008.
CAETANO, Paulo Francisco. UM DIÁLOGO VISUAL: A importância do ensino de planejamento visual gráfico na formação de profissionais da comunicação. Faculdade Salesiana Maria Auxiliadora, 2008.
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