segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O amor não previne AIDS e o desejo não é sua causa

imagem por Andreas Smetana



Na edição nº 908, referente à semana de 3 a 9 de dezembro de 2011, o jornal Novo Horizonte trouxe como chamada principal de capa a notícia intitulada “250 Casos de AIDS em Parintins”. Logo, o editorial desta edição também foi voltado para a temática da doença e sua proliferação no município, o qual estava intitulado “AIDS”, escrito em cor branca numa faixa preta e logo abaixo escrito “Vergonha, medo, preconceito...”.
De fato, trata-se de uma abordagem importante sobre o tema, pois explicita alguns dos fatores como o preconceito, a incerteza, a vergonha etc., que ainda pesam sobre os cidadãos parintinenses para fazerem os exames e até mesmo conviverem com a doença.
Por outro lado, o jornal apresenta um trecho que diz: “É preciso cuidado! Uma relação sexual não é algo fruto simplesmente do desejo. Não é um momento feito, unicamente, para o prazer. É algo que se constrói a dois, que se faz com confiança e segurança”.
Nestas palavras consta uma ideia que está implícita, a ideologia cristã, pois sugere juízo defensor de que o sexo, quando é feito entre duas pessoas que se amam, estas estão livres de contrair a Aids ou qualquer outra DST. E que essas doenças só estão no âmbito da libertinagem, como se fosse um modo de Deus punir essas criaturas que não querem nada sério com ninguém, mas apenas o prazer.
Outra colocação é o fato do sexo ser construído a dois e feito com confiança e segurança, pois o jornal há de refletir também que nunca esteve e nunca vai estar escrito na testa de ninguém se a pessoa é ou não portadora de uma DST e, portanto, no momento do afã sexual poucas são as pessoas que param para pensar nas consequências, mas querem a satisfação, o prazer sexual.
Além do editorial, há também a chamada de capa que é uma notícia presente na editoria Cidade, p. 7, intitulada “Parintins tem 250 casos positivos de HIV”. A notícia em seu contexto está bem desenvolvida, pois traz dados importantes para informar e situar o leitor, como números de casos positivos de HIV na cidade, os fatores que inibem os cidadãos a fazerem o exame, onde fazê-lo etc. Porém, durante toda a leitura, em nenhum momento, é explicitado de onde foram retirados os dados apresentados na matéria, fato este que repassa incerteza ao leitor quanto à credibilidade das informações.

Hanne Caldas

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Título sem dono e um equívoco


A edição nº 81 de 11 de dezembro do jornal Repórter Parintins traz a primeira página da editoria Cidade dedicada ao tema Aids, com uma notícia intitulada ““Parintins está vivendo o momento de Aids””.
Trata-se de uma notícia que transmite informações sobre a proliferação dos casos de Aids na cidade de Parintins nos últimos onze anos. Além disso, traz informações também sobre o dia 1º de dezembro, classificado como Dia Mundial Contra o Vírus HIV-Aids.
Mas, dentro de todo o contexto da notícia, observa-se uma falha, que é a falta de indicação de quem pronunciou o título (“Parintins está vivendo o momento de Aids”), o qual vale lembrar está escrito entre aspas, o que caracteriza uma citação de alguém. Somente depois de ler o terceiro parágrafo da notícia é que se descobre quem falou a frase explícita no título inicial, a enfermeira Ivanira Pimentel, da Casa Padre Vitorio Giurin, responsável pelo tratamento da doença em Parintins.
Portanto, é importante que o jornal, toda vez que trouxer títulos entre aspas identifique logo os autores das falas. Assim, com certeza, passará mais confiança ao leitor e alcançará maior credibilidade nas informações prestadas.
Outro dado que consta na notícia é uma tabela que traz informações sobre “Pessoas infectadas em Parintins (HIV)” e “Pessoas mortas em Parintins (Aids)”. No mesmo quadro, logo abaixo o jornal mostra uma outra tabela denominada “Infectados no Brasil, entre  1980 a 2011, de 15 a 24 anos”. E após esta última tabela vem a legenda “TABELA Mostra o quadro da Aids em Parintins em onze anos”, isto é, tudo indica que esta legenda encontra-se posicionada no lugar errado, pois ela corresponde a primeira e não à última tabela de informações. Ou seja, o que mostra mais uma vez que houve a troca de informações e isso faz com que o leitor fique confuso ou até mesmo obtenha informações equivocadas.

Hanne Caldas

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Politica pública não é presente




“A comunicação está no âmago da atividade prática coletiva, da produção social do conhecimento que emana dessa atividade e, ao mesmo tempo, a pressupõe. Portanto, está no âmago da produção histórica da sociedade e da autoprodução humana” (GENRO FILHO, 1987. p.126).


A edição de 27 de Novembro do Jornal da Ilha e a de 26 de Novembro a 2 de Dezembro do Novo Horizonte, trouxeram, ambas, uma mesma notícia com um enquadramento tendencioso e contraditório.
No Jornal da Ilha, a notícia intitula-se “Centro de Costura Dona Cota: Um presente para as futuras gerações”. No Novo Horizonte, a notícia traz o título “Um presente para as futuras gerações” e põe como chapéu[1]: “Centro de Costura Dona Cota”. Esse chapéu vem com as palavras em branco, com o fundo preto e, como Rafael Silva (1985) nos mostra, “O branco sobre o preto exprime um efeito negativo”. Um evidente problema de diagramação na tentativa de embelezar a notícia.
Claramente vemos que o jornal passa a ideia de que a obra é um presente, algo que traz enorme problema para o entendimento dos leitores, pois se trata de uma politica pública que, no mínimo, deve ser vista como uma obrigação da administração pública. As obras do poder público não são presentes, nem favores. Cada obra é fruto da arrecadação de impostos que devem ser aplicados às necessidades da população. Disso tiramos que: ou os jornais tem atrelamento com o poder público e fizeram essa propaganda de propósito ou foi um erro de compreensão da questão ao fazer a notícia. Gostaria da resposta dos jornais sobre essa pergunta, aqui no blog, em nossos comentários.
Outro ponto que deve ser tratado é que ambos os jornais publicaram a mesma notícia e, no Novo Horizonte, com alguns cortes em função do espaço. O NH deixou claro que a notícia é de autoria da Assessoria de Comunicação da prefeitura, já o Jornal da Ilha não o fez, passando a ideia de que a notícia do Jornal da Ilha foi feita pelo próprio jornal. O problema é que a Assessoria de Comunicação tem o claro e explicito objetivo de fazer a propaganda da prefeitura e com isso a notícia fica, no mínimo, duvidosa e apurada para esse intuito, a divulgação apologética.
Mas, não é por dizer que a notícia é da Assessoria de Comunicação que o NH se salva disso, vamos ver por que.


A função do release
Na comunicação e no jornalismo, existe o que chamamos de release. O release é um texto feito sobre os moldes de um texto jornalístico, mas com uma diferença básica: é feito por profissionais de uma empresa e fala sobre a firma. Lorenzon e Mawakdiye dizem que “O release (...) agrega valor às notícias e ao atendimento, ajuda a construir a imagem do cliente (empresa ou pessoa) e a criar fontes confiáveis e especializadas.” (2002, p.38).
Com isso percebemos que o objetivo do release é construir a imagem de seu cliente, o que sempre ocorrerá para o lado bom da coisa, em um release meu, por exemplo, vocês nunca vão ver informações ruins sobre o Lacrima, é lógico.
Aí dizem, “vocês do Lacrima só criticam a gente e nunca dão sugestões.”. SUGESTÃO: Releases devem ser lidos e usados como pontapé inicial para o jornalista ir atrás da notícia. Se o jornalista tem o papel de informar o público e mostrar os diversos lados da questão, atribuindo a importância na notícia de acordo com a necessidade do leitor, o release é a informação que tem sua importância não para o público, mas para sua empresa.
Deixo a análise do texto da notícia para nossos leitores, que podem comentar aqui depois.

Helder Mourão


REFERENCIAS:
SILVA, Rafael Souza. Diagramação: O Planejamento Visual Gráfico na Comunicação Impressa. São Paulo, Summus. 1985.
LORENZO, Gilberto; MAWAKDIYE, Alberto. Manual de Assessoria de Imprensa: Campos do Jordão: ed. Mantiqueira, 2002.


[1] Duas ou três palavras que identifiquem de modo geral o tema da notícia.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Conta aí, vigia!



A Edição de 11 de dezembro de 2011 do jornal “Acrítica” traz uma notícia intitulada “Ruas bloqueadas”. A reportagem tenta mostrar ao leitor a proliferação de “condomínios forçados” em Manaus e ao mesmo tempo aponta dados de uma possível redução da criminalidade por conta disso.
Inicialmente a reportagem dá ênfase à quantidade de ruas em Manaus que estão sendo tomadas por correntes, cancelas e guaritas de segurança particular (vigias), tudo isso como reflexo da sensação de insegurança e do medo de assaltos por parte dos moradores.
Contudo, ao visitar os conjuntos Jardim Sakura, Jardim Oriente e Flamboyant, locais em que se encontra esse tipo de situação, a principal fonte usada para comprovar a redução da criminalidade nos “condomínios forçados” foram os vigias, que logicamente disseram não haver NENHUM assalto nos respectivos conjuntos.  Cá entre nós, estranho seria se os próprios vigias dissessem que durante seu período de trabalho tinham sido assaltadas trinta ou quarenta casas não é?
O ideal seria que Florêncio Mesquita (responsável pela matéria) usasse os moradores dos conjuntos citados acima como a principal fonte de pesquisa, para só assim, então, afirmar uma possível redução na criminalidade. Dados como estes apresentados na matéria, causam desconfiança por parte do leitor e podem com certeza influenciar a veracidade dos fatos.
Enfim, o que se pede ao jornal é mais credibilidade nos dados repassados ao leitor, com informações concretas, claras e o mais confiáveis possíveis.

Indira Santos (especial para o Lacrima)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Mocinho ou bandido?


"'Não cometi esses absurdos', diz João Pontes".  Esse é o título da matéria sobre o retorno de João Nascimento Pontes apresentado pelo Jornal Novo Horizonte na edição de 19 a 25 de novembro. O texto que deveria cumprir com o dever de informar o público sobre o ocorrido, traz um relato dramático do que viveu o parlamentar e sem muitas informações relevantes ao público.
  O lide (primeiro parágrafo do texto jornalístico que sintetiza o fato) informa que o vereador volta à Câmara Municipal de Parintins por determinação da Justiça. Este poderia ser o enfoque da matéria. No entanto apenas isso apresentado, o texto segue com o relato do que João Bacu, como é conhecido, viveu durante os 567 dias que esteve preso e a emoção que sentiu ao ser posto em liberdade.
A legenda da foto do vereador, que ilustra o texto, corresponde a uma fala do próprio parlamentar: "'Tudo suportei e não revidei a nada. Tinha a certeza e tenho que não cometi esses absurdos', disse João Bacu". A legenda assim como toda matéria induz o leitor a perceber o protagonista (João Bacu) como o mocinho da história, injustiçado e perseguido desde o começo da trama, mas que agora por ser paciente, acreditar na justiça e por esperar, é recompensado com a liberdade.
Na semana seguinte (edição do dia 26 e novembro a 02 de dezembro) o mesmo jornal trouxe a matéria: "Liberdade de João Pontes é equivocada, diz MP". Nesse caso o assunto é o pedido de revisão feito pelo Ministério Público (MP) em relação a decisão que pôs o vereador em liberdade. No texto o repórter esclarece de forma satisfatória sobre o andamento do processo e retoma fatos que ocorreram desde a prisão de João Bacu. A fonte apresentada é o promotor André Seffair.
A pergunta é: por que não abordar o assunto em um só texto? Quanto ao uso das fontes, porque foram tratadas separadamente? O público do jornal ganharia mais se existisse o comprometimento em confrontar as informações colhidas com as fontes. Percebe-se que cada matéria conta com apenas uma fonte, dando a entender que o informativo se preocupa mais com os interesses de quem está sendo retratado no texto do que com o que seria relevante ao leitor.

Lacrima

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Urubus: culpados!


A edição de número 907 do jornal Novo Horizonte trouxe uma matéria intitulada “Urubus minam praças, ruas e frente de comércio”. A matéria relata a questão da quantidade de urubus que estão nas ruas da cidade devido ao aterro da lixeira pública, o que ocasionou a migração das para o centro de Parintins.
O autor da matéria responsabiliza os moradores pela ampliação dos urubus, pois ele identifica que a população não coloca o lixo doméstico na hora em que o carro coletor passa. É perceptível que isso aconteça, há muito moradores que não tem essa responsabilidade, mas o jornalista devia colocar na sua matéria que a maior causadora desse problema é a lixeira que a cidade possui.
O repórter usou apenas uma fonte para validar seu texto, usou a fala de uma funcionária da limpeza pública. O autor poderia ter usado também fontes da vigilância sanitária, de moradores onde o índice de urubus é grande, e deveria ter questionado as autoridades em relação a isso. Desta forma o leitor conseguiria ter um maior conhecimento sobre o tema.
Outro fato relevante é a palavra FLAGROU que o jornalista usa de forma indevida. “A reportagem do NH flagrou dezenas de urubus, na Avenida Nações Unidas se alimentando de restos de comida (...)”. É como se a população não pudesse ver diariamente essas cenas e a observação fosse exclusividade da reportagem do Novo Horizonte.
Para finalizar a notícia, o autor tenta explorar o que são os urubus, quais seus hábitos, suas características e ressalta que há cientistas se dedicando a descobrir os segredos da resistência dessas aves. Primeiro, já que ele não coloca de onde essas informações foram tiradas, qual a certeza que o leitor tem ao ler isso na matéria? Será verdade? Não se sabe. Outro ponto, é que o espaço que ele dedicou para falar sobre as aves poderia ter sido reservado para reafirmar os problemas sobre o lixo e conseqüentemente sobre os urubus.
As matérias com esse assunto são pertinentes para a população, mas elas devem ser mais desenvolvidas e problematizadas, confrontando falas de moradores, especialistas da área de saúde e também contemplando as necessárias cobranças à administração pública.

Yasmin Cardoso

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Cadê a fundamentação?

Os cavalos são os novos vilões do trânsito


Na edição nº 907, referente à semana de 26 de novembro a 2 de dezembro de 2011, o jornal Novo Horizonte trouxe como matéria principal na editoria Cidade, p. 7, uma notícia intitulada “Animais nas ruas e o risco à segurança no trânsito”. O assunto abordado na notícia é relevante e realmente precisa ser encontrada uma solução para a problemática em questão.
Por outro lado, o modo como a notícia está narrada carece de argumentos, pois o autor somente expõe que a municipalização do trânsito precisará resolver os problema da presença dos animais nas ruas e faz autopropaganda, de forma indireta, da mídia que está circulando a informação.
No segundo parágrafo da notícia, o autor descreve: “(...) É comum encontrar cachorros, gatos, cavalos e bois nas ruas. Por entre pessoas nas ruas de grande movimento esses animais oferecem perigo.” Realmente, esta é a realidade vivenciada pelos condutores de trânsito na Ilha, mas deve-se perceber que gatos e cachorros, além de não serem animais de grande porte, também não são algo que se possa controlar de forma direta. Até mesmo a reprodução desses animais, os quais boa parte vivem pelas ruas, não pode ser administrada.
Já os de grande porte, como cavalos e bois, que diariamente são vistos pelas ruas, realmente oferecem perigo a sociedade em geral, mas é preciso analisar também que muitas pessoas dependem desses animais de forma utilitária, como o cavalo para trabalhar. Além disso, existe uma realidade local que também vive da criação de gado, e muitas vezes precisa fazer a “passagem” destes em busca de outros terrenos e pastagens.
Além disso, o autor cita também que estes animais já causaram diversos acidentes fatais com pais de famílias, o que demonstra uma tentativa de sensibilizar os leitores e a sociedade em geral, pois sem dúvida não foram somente pessoas desse gênero a passar por esses tipos de acidentes.
Portanto, pode-se avaliar que o assunto é relevante, só que a notícia poderia explorar mais essa realidade. O autor poderia ter procurado apresentar fontes que confirmassem as informações que constam no texto, como por exemplo, alguém que explicasse a estratégia do plano de municipalização para retirar estes animais das ruas, de forma que não prejudique ninguém. Ele também poderia ouvir pessoas da sociedade que já acompanharam a situação de vítimas de  acidentes com esses animais, que estivessem dispostas a opinar sobre o assunto.

Hanne Caldas

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Confusão de termos


O Jornal da Ilha, na edição de 20 de novembro, estreou uma nova seção, escrita pelo presidente da Associação Parintinense de Cinema – APINCINE, Harald Dinelly. A crítica ou resenha de cinema é um gênero do jornalismo opinativo e está dentro da vertente do jornalismo cultural.
Para começar temos a seguinte frase: “... estaremos trazendo a você amante de cinema a análise de um filme, seja ele lançamento ou filme ‘Cult’”. Aqui há uma confusão de termos, pois se entende pela leitura do texto que lançamento é o contrario de cult. Mas o termo Cult, para o cinema, caracteriza os filmes que apostam em sua linguagem, buscando inovações e comumente roteiros originais, o que muitas vezes faz com que os Cult’s sejam filmes de baixo custo.
O texto destaca-se por não esquecer duas fundamentais características da crítica de cinema, a sinopse (denominada “história” no jornal) e a ficha técnica, mas peca na análise por esquecer-se de relatar que o filme analisado, “Comer, rezar, amar”, foi baseado em um livro de Elizabeth Gilbert, de mesmo nome e adaptado para o cinema.
Em sua avaliação, propriamente dita, há algumas falhas e ausência de informações básicas, pois não é dito que o livro é um relato de vida da autora, como um capítulo de uma biografia, mas com o nome de Liz Gilbert, praticamente seu nome, Elizabeth Gilbert.
A avaliação é técnica demais para um leitor sem os conhecimentos da linguagem e dos jargões do cinema e é muito vazia, pois, por exemplo, o escritor diz que é “um filme com ótima fotografia”. Essa fotografia, não é a fotografia que conhecemos, trata-se dos princípios da fotografia aplicados ao cinema, já que o primeiro é estático e o segundo tem movimento. Apenas dizer que a fotografia é ótima, não é análise e nem crítica, pois não dá fundamentos para dizer o que é ótimo nessa fotografia.
Outras colocações não são fundamentadas e ficam no simples ponto de vista do escritor como, “grandes atuações e trilha sonora inesquecível”. O mais viável seria mostrar o porquê de ser uma grande atuação e da trilha sonora ser inesquecível, mostrando isso com partes do filme e fundamentando.
No desenrolar, a única colocação que realmente tem tom de crítica, mas que faltou aprofundamento foi neste trecho: “ Não gostei quando retrataram como costume dos Brasileiros beijar os filhos (já adultos) na boca”, em que não foi explicado o porque de não gostar.
No mais, alguns erros ortográficos e gramáticos, mas é bom ver uma seção sobre cinema nos periódicos locais, pois aguça ainda mais os parintinenses que tem mostrado ter gosto e talento por ele.

Helder Mourão