“O profissional de rádio tem de estar pronto para dois cenários que ainda vão conviver por algum tempo e têm em comum muito mais do que apenas o veículo por onde a mensagem circula, Em ambos, a responsabilidade ao informar é fundamental” (Milton Jung).
O Jornal Radiofônico do Sistema Alvorada de Comunicação “Jornal da Amazônia” divulgou no dia 21 de março um editorial[1], falando sobre o seu posicionamento em relação a um caso de abuso sexual que foi denunciado a delegacia de polícia em Parintins.
O editorial expressou de maneira clara o seu comprometimento com esse tipo de assunto. E seu objetivo era responder as acusações de um vereador que disse que o Jornal só havia falado nesse tema por que a acusação foi feita a um pastor. Acredito que o jornalista ao produzir o texto foi enfático, evidenciando que o programa jornalístico não estava acusando ninguém, apenas estava cumprindo o papel de divulgar para a população parintinense o suposto acontecimento, que está sendo investigado pela delegada Ana Denise.
Em nenhum momento os jornalistas fizeram acusações ou citaram nomes. Falaram apenas da denúncia e do andamento das investigações. Creio que a forma com que eles expressaram sua opinião foi correta. Pois afinal, é o editorial é a “boca” do jornal, dizendo quem ele é, é a visão subjetiva dos acontecimentos.
Yasmin Gatto Cardoso
Referências:
AMARAL, Luiz. Jornalismo: matéria de primeira página/ 6ª edição. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2008.
JUNG, Milton. Jornalismo de rádio. 3ª Edição- São Paulo: Contexto, 2007.
[1] “O editorial, expressão moderna do “artigo de fundo”, é um ensaio curto, embebido de senso de oportunidade, um texto de opinião que reflete o ponto-de-vista do jornal. Difere do ensaio propriamente dito por não ter, em geral, valor permanente, subordinando-se sua vida à dos fatos que o determinam. Sua fonte são acontecimentos” (Luiz Amaral).
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